domingo, 15 de junho de 2008

Editorial

O campeonato GPKart 2008 chega à sua metade sob um momento profundamente melancólico. O que se esperava que ia ser um grande campeonato, está se tornando uma piada: não se consegue fazer uma corrida com mais de cinco pilotos, a participação das pessoas na comunidade no orkut é ínfima e o grupo está mostrando cada vez mais desmotivação.

As causas são muitas e enumerá-las seria falar sobre o sexo dos anjos - para quem não sabe, é dito que eles são seres assexuados. O momento é sim de reação. O grupo precisa sair da letargia em que se encontra e partir para as ações.

A principal delas não é conseguir mais pilotos, como pode-se imaginar, mas sim segurar os atuais. Foi deixando esse fundamental item de lado, que chegamos onde estamos. Hoje poderíamos estar fácil, fácil com 7 pilotos. Deixamos - todos, diga-se passagem - escapar-nos entre os dedos, em referência a saída do Geovani e o sumiço do Fonseca. Por que? Porque fomos egoístas. Temos de refletir sobre isso.

A segunda principal medida, essa sim, é partir para novas aquisições. Este que vos escreve fez esse esforço. Trouxe três, mas hoje só um deles está correndo. Não acho que foi suficiente. Estou, com a nobre ajuda do Mário Márcio - aliás perdoe-me, o convite partiu dele - tentando angariar um novo nome - um novo Rodrigo por sinal - que disse que quer correr. Mas como ele já tivemos muito e chegamos onde chegamos.

As ações no grupo hoje precisam ser tomadas olhando para todos. Por exemplo - e é só um exemplo - periga termos dois corredores da Tijuca se o novo nome for confirmado. Por que não incluir o Extra-Tijuca no calendário? Por que nunca discutimos isso, mesmo quando o assunto chegou a ser levantado? Alguém prestou atenção? Porque todos moramos na Zona Oeste? Isso não é motivo. Precisamos, digo mais uma vez, deixar o egoísmo de lado e pensar no grupo como um todo.

Grupo, se cada um de nós, fizer um esforço e colocar mais um piloto no campeonato - podemos discutir uma redução de preço (e de premio tb caso esse cara venha a vencer) - teremos dez pilotos correndo.

A corrida é uma atividade de lazer, um momento de nos divertirmos e exercitarmos nosso espírito competitivo. Mas não quer dizer que não possamos sérios. A seriedade tem que fazer parte das nossas reuniões. Deixemos as brincadeiras, as rivalidades passadas para outra hora. Reunião é reunião e serve para decidirmos os rumos do nosso grupo.

Cabe lembrar que o Rodrigo Amaral nos deixa em agosto e aí teremos só quatro ou cinco pilotos disputando o campeonato. Isso sim será um fim melancólico. Porque simplesmente correr vai perder todo o sentido para todos os pilotos.

Precisamos reagir. Essa é a mensagem que gostaria de passar para vocês neste editorial. Não tenho a intenção de ser o dono da verdade, mas às vezes é bom dar uma sacudida no grupo. Que passemos as próximas semanas refletindo sobre o futuro deste grupo, que tem o meu maior apreço.